A única chance de a Anvisa aprovar o uso medicinal na maconha é votar os processos sobre o tema até o final deste ano.
A partir de janeiro de 2020, Jair Bolsonaro poderá ter maioria na diretoria da agência, formada por cinco integrantes, e ele não indicará entusiastas do cultivo da cannabis ou da venda de remédios derivados dela.
Os mandatos do presidente, William Dib, declaradamente favorável à liberação, e do diretor Renato Porto, que tende a votar para permitir a comercialização dos medicamentos, vão terminar em dezembro.
Bolsonaro já tem um dos seus no colegiado: o diretor Antônio Barra Torres, que será o próximo presidente e, portanto, vai tocar a agência ao gosto do capitão.