Entrevista Fernando Meirelles | ‘Quanto a protestos contra a série, que Deus te ouça’

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LONDON, ENGLAND – OCTOBER 12: Director Fernando Meirelles poses at the “360” photocall during the 55th BFI London Film Festival at Vue Leicester Square on October 12, 2011 in London, England. (Photo by Gareth Cattermole/Getty Images For The BFI)

A história se passa num Brasil em que a “maconha” foi legalizada.

 

Muitos países já legalizaram ou toleram o consumo. A descriminalização e posterior legalização está a caminho, só entrou numa rota mais longa e obstruída, mas é como as mudanças do clima, inexorável.

Há preocupação com protestos ou boicotes?

 

O fato de haver gente conservadora no poder não fará desaparecer interessados no assunto. Quanto a mobilizações online e protestos, que Deus te ouça e faça acontecer. Ser relevante a esse ponto é tudo que queremos.

 

A série apresenta cenários possíveis sobre a legalização da maconha no Brasil. Você, pessoalmente, é a favor da legalização?

Outro argumento é que hoje ninguém deixa de fumar por ser ilegal. Ou seja, já que legalizar não aumentará consumo, que ao menos o governo ganhe o imposto dessa enorme indústria.

 

Acha que o momento atual vai influenciar o cenário audiovisual no Brasil?

 

Até agora, não há pista do que acontecerá, então estou dando o benefício da dúvida e aguardando.

 

A série começa quando a lei passou no Congresso, então não discute muito os prós e contras da legalização. Eu não fumo, mas sou favorável a legalizarem. Até onde sei, o dinheiro da venda ilegal de maconha é uma espécie de base na cadeia alimentar do crime. O dinheiro pingadinho e certo é o que mantém a máquina funcionando. Cortar esse recurso ao legalizar a comercialização comprometeria outras operações criminosas.

Fonte: IstoÉ

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