Há várias maneiras de introduzir cannabis na corrente sanguínea: inalação, absorção oral da mucosa, comestíveis, tópicos. Cada método possui suas vantagens e desvantagens.
Por exemplo, os comestíveis têm longa duração da sensação de alívio, mas demoram a começar a fazer efeito. Já com a inalação, é ao contrário: tem início rápido dos efeitos, mas duram pouco tempo.
É de extrema importância que os médicos prescritores estejam habituados com os procedimentos de introdução da cannabis no sangue, para que tenham capacidade de ministrar doses precisas, que se casem entre duração e efeito desejado (sempre focando em um resultado com o menor número de reações adversas possível).
Os diferentes métodos de extração são responsáveis por diferentes graus de potência, consistência e qualidade dos concentrados (óleos, canabinoides e terpenos quando separados da planta).
Algumas opções de extração incluem CO2 ou etanol, que apesar de consideradas alternativas mais “limpas”, não são tão eficazes na retirada dos terpenos da planta de cannabis; outra maneira é a extração de hidrocarbonetos, que depende do butano para funcionar e é a mais utilizada nos processos.
Para achar os produtos de cannabis, os pacientes vão de a um lugar chamado dispensário. Lá ele encontra um leque de produtos à sua disposição. Lá, clientes podem se consultar com os “budtenders”, vulgo consultores certificados pelo próprio dispensário. Infelizmente, o Brasil ainda não possui legislação para este tipo de local.