Aposentado do MMA, ex-UFC vira “empresário da maconha” nos EUA

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George Roop ficou de 2011 a 2015 no UFC, tendo marcado sua passagem por combates emocionantes e nocautes – tanto no lado vencedor quanto no perdedor. Aposentado desde que quebrou a perna em uma luta em 2016, o americano passou a investir em um ramo muito diferente das lutas: a produção de maconha.

O ex-atleta conseguiu licenças para produzir marijuana para uso médico e pretende inaugurar, no primeiro trimestre de 2019, o Cannabis Campus, em Tucson (EUA). Segundo Roop, o local, que tem 3,7 mil m2, poderá entregar até 45 quilos de maconha a cada cinco ou sete dias.

George afirmou ao site ‘MMA Junkie’, que, na recuperação da lesão que encerrou sua carreira, não usou nenhum tipo de analgésico tradicional, preferindo os efeitos medicinais da cannabis. Usuário da erva há muito tempo, o ex-lutador declarou que sempre teve o plano de garantir um meio de receita depois que deixasse as lutas – e que a maconha é o negócio ideal para apostar suas economias.

“Arrisquei todo o meu dinheiro só para me colocar em posições e criar uma reputação para mim na indústria da cannabis, na qual eu hoje sou muito procurado. Nunca fui lá e comprei carros extravagantes. Nunca fui o que mais ganhou dinheiro no UFC, mas longevidade é prosperidade, e eu fiquei no UFC por muito tempo”, declarou.

Roop declarou que o projeto, que também tem o financiamento de um tio, custou “milhões e milhões” de dólares. De acordo com o ex-atleta, a produção conta com os mais diversos tipos de tecnologia, a exemplo de coleta de água da chuva e painéis de energia solar, além de uma ‘biblioteca genética’ de espécies de maconha.

Com a autoridade de quem já parou de lutar, George orienta os atuais lutadores do UFC a pensarem dez anos dez anos à frente. Segundo o ex-peso-galo (61 kg) e pena (66 kg), quem ganha dinheiro em uma carreira tão curta precisa planejar seu futuro.

“Acho que muitas pessoas chegam ao UFC e acham que é uma coisa para sempre. Eles possuem Eles possuem todo o seu valor e se refletem como: ‘Sou um lutador do UFC, sou um atleta de MMA’ e há falhas nisso. Você não vai ficar para sempre no topo. Veja a evolução do esporte. Você vê estes jovens matadores chegando no cage agora. Esses caras treinam desde os 12 anos, talvez ainda mais jovens. E eles estão começando a treinar como atletas de verdade – não indo lá e saindo na mão todo dia. Então, acho que é importante que os atletas mantenham seus valores nos lugares certos”, analisou.

Fonte: UOL

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