Após oito anos na NHL, Riley Cote tem sido defensor do uso do CBD no tratamento de dores crônicas

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Riley Cote é um desses jogadores. Afetados por oito anos de NHL, a Liga Nacional de Hockey dos Estados Unidos e Canadá. Para lidar com as constantes dores crônicas da prática do esporte, o atleta tem recorrido ao uso do CBD, substância retirada da cannabis sativa, a maconha. Cote utiliza o CBD desde 2013. Outros atletas defendem o uso do CBD como Tiki Barber (New York Giants), Paul Pierce (Boston Celtics) e Rob Grownkowski (New England Patriots).

Pode parecer estranho ou ruim ter de recorrer ao uso de tais substâncias para lidar com as dores causadas por um esporte tão violento. Mas o canabidiol tem sido utilizado na redução de dependência até de drogas mais pesadas, como a heroína e morfina. Há alguns anos, países europeus, Estados Unidos e Canadá tem passado por uma epidemia relacionada ao uso de opioides.

Muitos atletas da NFL (National Football League, na sigla em inglês) tem reportado fazerem uso de opioides ou outros analgésicos fortes. E o CBD tem sido usado como uma terapia alternativa ao tratamento de dores crônicas. Em 2017, a Agência Mundial Antidoping (World Anti-Doping Agency) removeu o canabidiol da lista de substâncias proibidas, mas o THC segue proibido.

Ao contrário do THC, o CBD não é psicoativo, ou seja, não produz alterações mentais. Ambas as substâncias têm sido cada vez mais estudadas por médicos e cientistas. No entanto, o Conselho Federal de Medicina recomenda a prescrição do canabidiol apenas em casos de epilepsias graves, refratária a tratamentos convencionais.

O canabidiol (o CBD) já vem sendo utilizado para tratar crises epiléticas, convulsões, autismo, inflamações e efeitos neuroprotetores. Já o THC é normalmente utilizado para dor crônica, inflamações, náusea induzida por quimioterapia e espasticidade muscular.

No Brasil, desde 2014, pouco mais de quatro mil pessoas foram autorizadas a importar canabinoides para o tratamento de determinadas doenças. Mas a produção interna ainda encontra fortes obstáculos. Nos países onde a maconha é legalizada, diversos atletas tem falado abertamente que consomem a substância.

Fonte: Torcedores.com

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