Com todo o dinheiro entrando, é justo se perguntar como a legalização mudará a indústria da “maconha” – e se ela pode permanecer fiel às suas raízes hippies. Você já ouviu falar de Big Pharma e Big Tobacco, bem como em “Big Marijuana”?
A crescente legalização da droga está levantando preocupações entre os pequenos produtores de maconha e varejistas de que a “corporativização” da erva pode estar próxima.
Por exemplo, no início deste ano, a NASDAQ tornou-se a primeira grande bolsa de valores dos EUA a listar ações de uma empresa de produção de maconha. E em agosto, a Constellation Brands, fabricante da Corona, chocou Wall Street ao fazer um investimento de US $ 3,8 bilhões em um produtor canadense de maconha, provocando um mercado de alta de estoques de maconha em toda a indústria. Até a Coca-Cola está explorando oportunidades de se envolver.
O interesse corporativo e de Wall Street por ervas daninhas só vai aumentar agora que mais três estados legalizaram o uso recreativo ou medicinal da maconha – elevando o total para 33 – enquanto o Canadá recentemente se tornou o segundo país a permitir o uso recreativo da droga.
Eu estudei a indústria da agricultura de maconha nos últimos anos, traçando sua evolução, desde a droga do mercado negro até o intoxicante legal. É uma história que conto no meu livro, Craft Weed: Agricultura Familiar e o Futuro da Indústria de Maconha.
Com todo esse dinheiro entrando, é justo se perguntar como a legalização mudará a própria indústria da maconha – e se ela pode permanecer fiel às suas raízes hippies.