Empresária de 60 anos fatura R$ 59 milhões com jujubas de maconha

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Cada vez mais as experiências de legalização que vem acontecendo pelo mundo confirmam que a maconha é mesmo o produto do futuro, capaz de revolucionar universos tão amplos quanto a medicina, a criminalidade, bebidas, a arrecadação de impostos e muito mais – até o mercado de doces. A prova disso é a trajetória da empresária americana Nancy Whiteman, de 60 anos, que abandonou a empresa de finanças em que trabalhava para investir em um mercado novo e promissor – e assim fundou a Wana Brands, uma empresa de jujubas feitas com maconha.

Sediada no estado do Colorado, nos EUA, onde o consumo de maconha é legal, o nome da empresa vem de corruptela de “marijuana”, como a planta é também conhecida no país. A inspiração para a fundação da Wana veio do pai de uma amiga de Nancy que, em 2010, começou a investir em refrigerantes feitos com THC, o principal componente ativo da maconha.

O início foi difícil, pois até 2014 o consumo de maconha no Colorado só era permitido para fins medicinais, o que reduzia bastante o público em potencial. Quando o uso recreativo foi enfim liberado, tudo mudou.

Hoje qualquer pessoa com mais de 21 anos pode consumir suas jujubas – que não possuem o tradicional formato de ursinho para não atrair o público infantil.

Assim, a empresa faturou 14,5 milhões de dólares em 2017 (cerca de 59 milhões de reais) e deve faturar, em 2018, 16 milhões de dólares (cerca de 65 milhões de reais).

Cada embalagem traz o sabor da jujuba e o tipo de maconha utilizada para aquele produto – a empresa também trabalha com outros alimentos e com maconha medicinal. Um dos segredos, segundo Nancy, para que sua empresa tenha se tornado a maior fabricante de alimentos com maconha do Colorado é a discrição – torna-se possível, afinal, utilizar a maconha como se estivesse literalmente chupando uma bala.

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