Uma forte tendência gastronômica para 2019 são os comestíveis preparados com maconha. De acordo com estudo publicado pela empresa de consultoria Baum+Whiteman, os mercados em locais onde a planta é legalizada devem explorar as possibilidades deste formato de consumo recreativo e terapêutico.
A publicação cita algumas movimentações recentes em grandes empresas, como é o caso da Constellation Brands, produtora de cervejas como a Corona, que investiu US$ 4 bilhões em uma empresa canadense de maconha. Outro exemplo é o da Lagunitas, subsidiária californiana da Heineken. Eles lançaram a Hi-Fi Hops, uma água gaseificada com sabor de cerveja, sem álcool e com uma pequena dose de THC.
Segundo a pesquisa, os primeiros consumidores dos comestíveis serão “os millenials, claro”. Na lista, também constam veganos e vegetarianos, assim como acionistas de Wall Street e “a turma da meditação”. O restante da população, eles dizem, seguirá o exemplo.
O canabidiol, composto que relaxa e pode aliviar dores (mas não deixa ninguém alto), também está na mira de chefs e bartenders. O estudo cita restaurantes e cafés em estados americanos onde o consumo da planta é legalizado, como Califórnia, Nevada, Nova York e Vermont.
Nesses estabelecimentos, já é possível encontrar panquecas com xarope de infusão de canabidiol e até mesmo bolos que levam o composto na cobertura. No Brasil, o produto ainda aguarda autorização da Anvisa para uso terapêutico.