A Secretaria de Estado da Cultura do Paraná promove a partir desta segunda-feira (26) até sexta (30), na Biblioteca Pública, a 1ª Semana Internacional da Leitura. Você que está em Curitiba pode acompanhar toda a programação disponível aqui. Mas a ideia de ir até uma biblioteca fez que a gente aqui do Cheeba selecionasse uma lista top de literatura canábica. #PartiuBiblioteca #LiteraturaCanábica
Clube dos Jardineiros de Fumaça
Companhia das letras, 2018
Autora: Carol Bensimon
Em um cenário formado por coníferas milenares, estradas sinuosas e falésias, a região californiana do Triângulo da Esmeralda concentra a maior produção de maconha dos Estados Unidos. É lá que o jovem professor brasileiro Arthur busca recomeçar a vida, depois dos acontecimentos que o levaram a deixar Porto Alegre. Aos poucos, ele se insere na dinâmica local e passa a fazer parte de uma história que começa com a contracultura dos anos 1960 e se estende até o presente. À vida de Arthur e daqueles com quem estabelece vínculos — o atormentado Dusk, a solitária Sylvia, a indecisa Tamara — mistura-se a de personagens reais que participaram do embate que levou à descriminalização do uso da maconha, fazendo deste um poderoso romance panorâmico. Cruzando história e ficção, com uma linguagem original e ousada, a meio caminho entre Brasil e Estados Unidos, Carol Bensimon compõe em O clube dos jardineiros de fumaça um brilhante retrato da geração hippie e de seu legado.
Diamba Sarabamba (Coletânea de textos brasileiros sobre a maconha)
Ground, 1986.
Organizadores: Anthony Henman e Osvaldo Pessoa Jr.
Organizado por Anthony Henman e Osvaldo Pessoa Jr, o livro, de 1986, faz uma reunião de textos proibicionista do início do século XX e de materiais antiproibicionsitas pioneiros no cenário nacional. A reunião apresenta peças deAlberto Zacarias Toron, Anthony Henman, Elisaldo Carlini, Luiz Mott, e Osvaldo Pessoa Júnior que abordam temas como aspectos farmacológicos, conflitos entre as autoridades e os índios Tenetehara do Maranhão, um resumo histórico da maconha no Brasil, aspectos sócio-jurídicos e das perspectivas da legalização da maconha em solo brasileiro.
Fumo de Angola: Canabis, Racismo, Resistência Cultural e Espiritualidade
Edufba, 2016
Autor(es): Edward Macrae, Wagner Coutinho Alves (Org).
A coletânea de 23 textos debate a cannabis de diferentes pontos de vista. As questões levantadas passam por temas como o racismo e a espiritualidade, botânica, segurança pública, o folclore a questão moral, rituais religiosos em torno da planta, o autocultivo, questões históricas de diversos locais, como os estados de Salvador e Maranhão e países como a Jamaica. A coletânea é carregada de argumentações sólidas e exemplos históricos.
Cânnábis Anonymous
Editora Indepentende, 2012
Autor: Mário Márcio Pelajo
Entre possibilidades alimentícias, energéticas, industriais, manufatureiras, medicinais e terapêuticas, a obra apresenta a cannabis como uma realidade anônima e democrática. Com uma análise de diversos fatores interacionais, o livro apresenta questões estratégicas de países como China e Estados Unidos, além do continente europeu e outros lugares.
Jardim em Chamas
Editora Chiado, 2016
Autor: Gustavo Grossi
O romance traz uma grande denúncia à opressão que os cultivadores ainda sofrem no estado brasileiro. Baseado em um mundo “em chamas” e bastante opressor com quem pretende cultivar sua própria erva, o livro se baseia na história de Togz e Frankz que buscam, dentro de um presídio de segurança máxima no Rio de Janeiro, suas liberdades e provar que são inocentes.
Tá Todo Mundo Enganado
Editora Babecco, 2014
Autor: Ubirajara Ramos
O pesquisador Ubirajara nos apresenta uma séria análise sobre a utopia proibicionista, desmistificando uma série de lendas que permeiam a planta da cannabis. A obra passa pelo fracasso que é a chamada política de guerra às drogas, explora seu histórico fracasso para a humanidade e apresenta uma outra política de drogas como possível, com destaque no potencial ecológico, industrial e medicinal.
O Fim da Guerra
Editora Leya, 2011
Autor: Denis Russo Burgierman
O livro foi motivado pelo total de 210 milhões de usuários de drogas ilícitas no mundo inteiro, sendo que 165 milhões são maconheiros. O jornalista Denis Russo Burgieman viajou o mundo e entrevistou autoridades, cultivadores, doentes crônicos e terminais, estudiosos, médicos, entre outros agentes do processo. O livro apresenta argumentos contra a proibição, sem o estigma de que “todo mundo vai fumar se legalizar”.
Almanaque das Drogas
Leya, 2012
Autor: Tarso Araujo
Com mais de 400 páginas o livro conta com 200 fotos e dezenas de ilustrações e infográficos, em uma obra que aborda economia, história, diferentes políticas de controle de drogas diversas, além da questão da saúde. A obra conta com uma leitura bastante aprofundada sobre diferentes substâncias psicoativas com foco no capítulo “Drogas de A a Z”, excelente para consultas e para o estudo pessoal dos usuários e, é claro, dos curiosos.
O Uso Medicinal da Canábis
Editora Chiado, 2015
Autora: Susan Witte
Colaboradora do Growroom, Susan Witte apresenta no livro uma série de atores do uso medicinal da cannabis. A obra apresenta uma séria análise científica com o ponto de vista de médicos e pacientes em um ambiente proibicionista. Em tal contexto, muitos se tornam reais vítimas de políticas proibicionistas e são impedidos de buscar um tratamento barato, ao mesmo tempo a pesquisa é inviabilizada pelos mesmos motivos.
Cannabis Medicinal — Introdução ao Cultivo Indoor
Editora Independente, 2010
Autor: Sergio Vidal.
A obra visa atingir qualquer um que tenha curiosidade, interesse ou necessidade de tratar do cultivo da cannabis medicinal, o que já é permitido, mesmo com muita burocracia, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em alguns casos. O livro trata da questão instituicional, de como conseguir uma permissão para cultivar, também analisa o processo da plantação em si e também a utilização de cannabis e derivados.
Verão da Lata
Leya, 2012
Autor: Wilson Aquino
O livro revive uma grandíssima história, que virou até gíria, e resultou em muitos outros desdobramentos culturais no território brasileiro: o Verão da Lata. Em agosto de 1987, a partir de uma denúncia de órgão internacionais, a Polícia Federal preparou uma força tarefa para impedir que toneladas de maconha chegassem ao país em um navio, porém não apreenderam nada. Poucos dias depois começava a desaguar um número enorme de latas no litoral brasileiro.
Saiba mais sobre maconha e jovens
Içami Tiba
1993, Editora Agora
O autor analisa a maconha, seus efeitos, e a maneira pela qual os jovens acabam se envolvendo com ela. Útil para pais, jovens e terapeutas, escrito em linguagem coloquial, o livro estabelece também um paralelo entre as etapas do desenvolvimento