Conhecer as estruturas da planta de cannabis é parte fundamental da sua utilização. A avaliação de determinados elementos auxilia no reconhecimento da cepa/estirpe, dos canabinoides presentes e do seu possível efeito enquanto medicamento.
Os testes de laboratório fornecem informações confiáveis sobre a composição da planta em termos de canabinoides e terpenos; é importante verificar se há presença de contaminantes microbianos e resíduos de pesticidas (utilizando a cromatografia) e mofos-bolores/fungos (detectados por placas de cultura), para que a planta esteja livre de contaminantes e segura para uso.
Como indicador de potência da cannabis, temos o THC-Total: ela é analisada usando cromatografia gasosa ou líquida. É ponderoso saber interpretar um teste para compreender os seus efeitos e em que casos a cannabis pode ser utilizada. Por exemplo, o THC-Total de 25% aponta uma forte tensão, o que significa que este perfil pode ser benéfico para pacientes com náuseas, vômitos e dor intensa. Além dessa conclusão, também é possível identificar se a amostra estava fresca quando testada e se está livre de bactérias e semelhantes.
Os profissionais de medicina devem se familiarizar com os métodos de identificação, teste e análise dos perfis da planta de cannabis e a com a interpretação dos resultados laboratoriais obtidos para que o uso seja resguardado.
Fonte: Blog Centro de Excelência de Canabinoide