Maconha legal no Uruguai fez tráfico de drogas perder mais de 40% do mercado

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O governo do Uruguai divulgou nesta quarta-feira (18) dados com relação ao consumo de maconha ilegal no país. De 2014 a 2018, o tráfico da cannabis clássico (prensagem) passou de 58% para 11% do consumo, de acordo com o monitoramento anual da lei apresentada nesta quarta pelo Instituto de Regulação e Controle da Cannabis (IRCCA) e a junta Nacional de Drogas (JND).

Em 2018, o mercado regulamentado atingiu um terço dos consumidores, que compraram a droga em farmácias, a partir de plantas cultivadas em casa ou em clubes de cannabis, os três mecanismos que a lei, aprovada em 2013, permite produzir a substância.

A lei exige o controle da quantidade da substância que cada usuário pode comprar por mês: cada consumidor pode comprar até 40 gramas por mês. Desde o início da venda nas farmácias, de 2017 até outubro de 2019, foram vendidos 3.351 kg da droga, em envelopes selados de 5 gramas.

É preciso também de permissão para a compra. No Uruguai, são 38.771 pessoas. Já para cultivo caseiro, de 8 mil pessoas registraram-s e os 145 clubes possuem 4.246 membros no total.

O objetivo das autoridades da Frente Ampla com a legalização era conquistar espaços de mercado que pertenciam ao narcotráfico. E tem conseguido: o número de consumidores permanece estável, com 14,6% dos uruguaios utilizando a maconha para fins recreativos, mas agora eles compram legalmente.

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